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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Peças da Vida. . .


È muito fácil, ou parece ser, quando acordamos reclamar de tudo e de todos.
É muito fácil gritar, brigar, humilhar, as vezes agradecer, mas quase sempre desdenhar do outro e inferiorizá-lo.
È quase frequente pisar no outro para se conseguir algo; mais fácil ainda é fazer com que uma massa considerável também o faça e, diga-se de passagem, de modo categórico.
È fácil machucar, não fisicamente mas, internamente; mas é tão difícil, quase impossível, pedir desculpas.
Muitas vezes sonhamos, choramos, brigamos e fazemos as pazes como se nada tivesse ocorrido; nos esquecemos porém, que quem bate esquece e quem apanha jamais o faz, que a ferida que causamos no outro, ou que muitas vezes nos é causada, esta não fecha...
Rir,
Chorar,
Sofrer,
Lamentar,
Agradecer,
Perder,
Ganhar... isso tudo faz parte, ou passou a fazer, do cotidiano social.
A cada dia nos deparamos com algo novo, seja uma notícia no rodapé do jornal ou até mesmo páginas sobre um mesmo assunto. E para que ? Por que?
As nossas peças, nossas histórias são todas escritas e descritas por acontecimentos desse tipo.
A história de um povo é feita, trabalhada e moldada de acordo com os fatos que estes possuem, fatos de fácil comprovação ou então, que precisem de um trabalho mais detalhado...
Como será nosso futuro ? Como será em nosso futuro, a descrição de nossa história ? será algo desprovido de pretensão ou será algo cheio de pretensão e oportunismos? Como se o relato do passado fosse simplesmente algo pesaroso, quiçá praseroso e metódico?
Bem, esta peça de nossas vidas, espero eu, não estar presente para escrever; uma vez que tais escritos não atenderão á grande massa que se vende para órgãos que se intitulam "divinos" na procura de uma cura que não se faz ausente mas sim, parada, bloqueada pelo comodismo humano. Espero estar longe para ver as relações diplomáticas serem feitas por conferências digitais, uma vez que as relações interpessoais estão se fazendo escassos. Espero que encontrem a cura da Aids, venenos mais potentes para o combate da DENGUE e principalmente; que a sociedade evolua e exclua de sua vivência qualquer forma de preconceito, seja esse SEXUAL, ETNOGRÁFICO e etc...
Que as futuras peças da vida sejam escritas em pano branco, com tinta preta e não em panos brancos com tinta vermelha; com o sangue de inocentes e impuros.
IMAGINEM O FUTURO. . . .