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domingo, 20 de julho de 2008

KINGS OF CONVENIENCE



Salve Queridos Amigos!

Para quem não conhece, vou apresentar uma banda de indie rock fantástica. Para quem conhece a satisfação de relembrar será reconfortante.

Pois bem, trata-se da banda norueguesa Kings of Convenience.

A banda é formada por Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe, um duo, e o som se fundamenta nas guitarras acústicas constituindo uma sonoridade única com muitos acordes e dedilhados do Jazz. Canções tranqüilas e belas proporcionam uma melodia harmoniosa e, no mínimo, relaxante.

Quiet Is The New Loud foi o álbum de estréia da banda lançado em 15 de janeiro de 2001.

Em 22 de outubro de 2001 a banda lançou seu segundo álbum intitulado Versus. Esse álbum foi construído em cima das músicas do primeiro álbum remixadas por noruegueses de renome como Four Tet, Ladytron e Röyksopp, introduzindo a experiência eletrônica nas faixas, reinventando-as.

Em 21 de junho de 2004, Erlend Øye e Eirik Glambek lançam o terceiro álbum da banda chamado Riot on an Empty Street. Nesse trabalho a banda traz novos arranjos de cordas, piano e participações como a da cantora Leslie Feist. Esse álbum foi o último trabalho realizado pela banda até o momento.

Permeando os lançamentos dos álbuns surgiram 5 singles que deram uma prévia do estava por vir.

Espero, sinceramente, que o próximo trabalho da banda não demore para sair, pois a cada lançamento temos uma melhora significativa em termos de sonoridade.
Existem rumores na internet de que um novo disco já está a caminho e, que atualmente ele dispõe de 9 faixas...

Fica a pergunta de como será o próximo álbum.

Um forte abraço a todos.

*Para visitar o site oficial da banda basta clicar no título desse post.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

ENQUANTO ELA NÃO CHEGA



Enquanto ela não chega, toco a vida.
Percorro ruas, memórias, esquinas...
Penso em análise combinatória: múltiplas possibilidades.
Retomo, vejam só, esse engajamento literal perdido. Verdade.
Enquanto ela não chega, eu estudo, pesquiso e desenvolvo.
Arrebanho matizes, estradas e flashbacks.
Descobri que existem coisas que não funcionam sem motivação.
Enquanto ela não chega a facilidade me some. O vocabulário encurta.
Nas melodias sublimes de Corciolli e Chechelero encontro os degraus para subir até lá.
Em cada nota, quando em harmonia, posso me projetar para onde quiser.
Geralmente procuro a companhia do Pai, onde sei que meus verdadeiros amigos me acolherão.
Cada vez que volto deixo saudade.
Sei que sou acompanhado, com muito amor e carinho.
De longe assistem, choram e vibram pela minha pessoa.
Aqui, tento fazer o melhor que posso.
Enquanto ela não chega, refaço meus caminhos.
Ouço novamente aquelas vozes que conviveram comigo.
Vozes de uma jornada ímpar e constante.
Aprendi muito com elas – impossível negar.
Tendo em minha vida a reciclagem de minhas falhas, posso aferir ainda mais minhas experiências. Trabalho e desenvolvo minha bondade, compreensão das coisas incompreendidas por mim até então, acumulo minhas milhagens para ir mais alto.
Se existe um jato não devemos ir até lá de bicicleta.
Não que somos impedidos de pedalar, mas levaremos muito mais tempo e gastaremos mais energia.
Enquanto ela não chega, me reinvento.
Fico cada dia mais dócil, mais resignado e puro.
Ao dormir, às vezes, nos reencontramos. Não é quando queremos, mas quando podemos.
Enquanto ela não chega, faço planos.
Arquiteto momentos, sorrisos, felicidade...
Aprendo com o rolar dos dias o sentido da espera.
Tendo em vista o cenário mundial, enquanto ela não chega às vezes me assusto.
Tenho medo de como os homens vêem dirigindo as nações.
Faltam limites, escrúpulos – falta amor.
Veneram-se os metais de baixa reatividade e a celulose em larga escala.
Enquanto ela não vem, continuo com medo do escuro.
As formas que nele se movem não conhecem a estática.
Aguardo aquele interior fascinante, um envase que guarda – não uma embalagem.
A beleza que encanta não é a que cega.
Olho sempre através das membranas, entre os átomos.
Enquanto ela não chega, caminho, eu, rumo à meta.

* Foto: jardins da praça do Palace Casino em Poços de Caldas - MG que tirei em minhas férias de carnaval em 2008.

Um forte abraço a todos!