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domingo, 31 de agosto de 2008

ESPECIAL - DROGAS, UMA ESCOLHA IMBECIL!!





Salve queridos amigos

Como já mencionei em posts anteriores, sou universitário e freqüentei diversas universidades públicas e privadas por esse país a fora. Em minha jornada pelo conhecimento pude vivenciar, observar e até mudar positivamente algumas situações que envolviam pessoas de minha convivência.
É notório que a maioria esmagadora dos jovens está inteiramente vinculada às drogas. Muitas vezes a universidade se torna um espaço para a utilização das mesmas, transformando, assim, o espaço de desenvolvimento intelectual e profissional em um imenso local para o deleite da alienação e falência dos órgãos. Irei abordar de forma objetiva alguns aspectos, causas e conseqüências da utilização de drogas lícitas e não lícitas, afinal, as drogas são sempre prejudiciais independente de serem vendidas em estabelecimentos comerciais ou em favelas.

O conceito de Droga:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define droga como qualquer substância, natural ou sintética que, uma vez introduzida no organismo vivo, pode modificar uma ou mais de suas funções. O termo droga presta-se a várias interpretações, mas para o senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo, que pode modificar funções orgânicas, as sensações, o humor e o comportamento. Em sentido restrito, as drogas são substâncias químicas que produzem alterações dos sentidos. 1
A OMS considera a intoxicação química por substâncias psicoativas como uma
doença e classifica a compulsão por drogas como transtornos mentais e comportamentais. 2

A classificação das drogas – veiculada pela Secretaria Nacional Antidrogas
(SENAD) do governo brasileiro:
Drogas que diminuem a atividade mental: são as drogas depressoras. Afetam o cérebro, que funciona de forma mais lenta. Estas drogas diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a capacidade intelectual. Exemplos: ansiolíticos (tranqüilizantes), álcool, inalantes (“cola de sapateiro”), narcóticos (morfina, heroína).
Drogas que aumentam a atividade mental: são as drogas estimulantes. Afetam o cérebro, que funciona de forma mais acelerada. Exemplos: cafeína, tabaco, anfetamina, cocaína, merla, crack.
Drogas que alteram a percepção: são as substâncias alucinógenas. Provocam distúrbios no funcionamento do cérebro, de forma que ele passa a trabalhar desordenadamente, numa espécie de delírio. Exemplos: LSD, ecstasy, maconha.3

As drogas são também classificadas, do ponto de vista legal, em lícitas e ilícitas, ou legais e
ilegais. As primeiras são vendidas livremente, como o álcool e o tabaco, enquanto as segundas têm sua comercialização restrita e controlada (tranqüilizantes, morfina, anti depressivos, anorexígenos etc.) ou terminantemente proibida (maconha, cocaína, crack, merla, heroína, ecstasy etc.) estando sujeitos os seus infratores ao rigor da lei. A Oficina Pan-americana de Saúde classifica as drogas em psicoativas, as que alteram ou prejudicam o Sistema Nervoso Central (SNC), e psicotrópicas, as que alteram ou prejudicam o SNC e causam dependência.3

O álcool:
Através de sucessivas pesquisas, as indústrias de bebidas alcoólicas obtiveram a combinação perfeita dos elementos para o sucesso de suas propagandas e venda de seus produtos em massa. Vou destacar os mais importantes: juventude, sexo, poder, relações construídas através do produto consumido, falsa sensação de normalidade, benefícios ao corpo. Atualmente o álcool não é considerado uma droga pelo público que mais consome – os jovens. Nossa juventude está fortemente ligada ao álcool. Sempre tem à hora do chopinho, da cervejinha, uma aulinha pra matar, uma oportunidade para beber. Encontrar um jovem que não partilha desse vício é, infelizmente, raro nos dias de hoje. Muitos acidentes ocorreram e ainda ocorrem por irresponsabilidade do motorista alcoolizado.
Como começa esse hábito de beber e essa falsa normalidade, que é o primeiro passo para o vício? Voltemos no tempo... Quem não conhece pessoas que molhavam a chupeta dos filhos na cerveja ou uísque para evitar que a criança não ficasse com vontade? Anos após muitas dessas crianças seguiram bebendo doses cada vez maiores e, na maioria dos casos, compram bebidas alcoólicas antes da maioridade. Quando os filhos começam a desenvolver problemas decorrentes do alcoolismo os pais logo pensam em que ponto erraram. Ora, foram eles os grandes avalistas dessa problemática: pais tensos, felizes, bebendo e/ou fumando na frente dos filhos, em suas frustrações ou sucessos – certeza de exemplo a ser seguido.
As bebidas alcoólicas são a porta de entrada para o segundo passo, o tabagismo.

O tabagismo:

Com influência dos pais que acontece dentro de casa, dos colegas, das personalidades famosas, da televisão e de outros veículos os jovens dão o segundo passo ao vício e entram na “alçada” das indústrias tabagistas e na faixa de dificuldade extrema de findar esse novo vício. Ao consumirem cigarros, cigarrilhas e similares nossos jovens introduzem em suas células mais de 4.700 substâncias cancerígenas ou carcinogênicas (promovem a disfunção eletromagnética das células - originando o câncer) exaurindo sua saúde a troco de nada, gastando dinheiro e partilhando uma pseudo-felicidade.
As outras drogas, classificadas em drogas ilícitas (como cocaína, crack, êxtase, entre outras), são facilmente introduzidas pelas portas abertas pelo tabagismo e álcool.
Então, caros amigos, além de todos os prejuízos que já conhecemos citados ou não acima, vou falar daqueles que pouca gente sabe – os prejuízos espirituais de quem usa drogas lícitas e não lícitas.

Danos espirituais: 4

No Perispírito: Liberação do subconsciente, com lembranças distorcidas do passado; a fixação do vício resultará em danos nas estruturas sutis, pelo que, nas próximas reencarnações (ou renascimentos) a pessoa nascerá com problemas inatos (provenientes dos danos espirituais causados por ela mesma ao seu próprio espírito).
Processo de Vampirização: Junto a fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas sorvem as baforadas de fumo arremessadas no ar, ainda aquecidas pelos pulmões que as expulsavam; outras aspiram ao hálito de alcoólatras impertinentes.
Destruição da defesa espiritual: Todos nós temos corpo e espírito. Essa união confere o status de espírito encarnado. Nós possuímos em nossa aura um campo espiritual de defesa, como uma couraça vibratória, espécie de carapaça fluídica. Através do tabagismo e de outras drogas nossa defesa, nossa couraça vibratória se rompe, formando buracos, por onde penetram energias ruins que causam todo tipo de desarmonias e que podem levar ao câncer que é resultado da desarmonia eletromagnética das células.

Razões do uso de drogas: 4
Cada pessoa tem seus próprios motivos. Os principais são os seguintes:
a) A oportunidade surgiu e o indivíduo experimentou.
b) O uso pode ser visto como algo excitante e ousado.
c) Elas podem modificar sensações e percepções. Este poder de transformação das emoções pode tornar-se um grande atrativo, sobretudo para os jovens.
d) Pressão do grupo: influência de colegas e amigos.
e) Tentativa de amenizar sentimentos de solidão, de inadequação, de baixa estima
ou falta de confiança.
f) Desajustes familiares e deficiência na formação ético-moral.

O que diz Allan Kardec sobre as tendências que marcam a personalidade do ser humano:
Ao nascer, traz o homem consigo o que adquiriu, nasce qual se fez; em cada existência, tem um novo ponto de partida [...]; se se vê punido, é que praticou o mal. Suas atuais tendências más indicam o que lhe resta a corrigir em si próprio e é nisso que deve concentrar-se toda a sua atenção, porquanto, daquilo de que se haja corrigido completamente, nenhum traço mais conservará. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, advertindo-o do que é bem e do que é mal e dando-lhe forças para resistir às tentações. 5

Com a diversidade de atividades que dispomos atualmente optar pelas drogas é assinar um atestado de infelicidade. Juventude nada tem a ver com drogas. Não entendo a insistência em rotular, em criar esse sinônimo de que um jovem feliz é aquele que usa drogas, que para estar inserido na sociedade, nós jovens, temos que consumir cervejas, uísques, martinis, entrar nessa guerra de marcas e de vícios para amanhã espancar a família, ser pais ausentes, infelizes e fundadores de lares doentes e deturpados.

Como a orientação da família pode evitar o contato com as drogas?
A orientação familiar que valoriza a educação moral, educação «[...] que consiste
na arte de formar os caracteres [...]»6 previne muitos males, criando obstáculos à curiosidade, tão comum nos jovens, de experimentar substâncias psicoativas. Da mesma forma, o adulto que edificou o caráter em bases sólidas, da moral e da ética, dificilmente faz uso de drogas, ainda que se encontre sob o peso das provações e dos testemunhos. Isto nos faz recordar Emmanuel que nos exorta coragem perante as tentações que nos assaltam a existência: «Vigiai na luta comum. Permanecei firmes na fé, ante a tempestade. Portai-vos varonilmente em todos os lances difíceis. Sede fortes na dor, para guardar-lhe a lição de luz.» 7

Se você está em uma situação de envolvimento com drogas, independente de qual seja, procure ajuda de profissionais especializados como médicos, psicólogos, clínicas de tratamento, os próprios pais ajudam muito e não deixe de ler as obras esclarecedoras de Allan Kardec, as obras de André Luiz psicografadas por Chico Xavier e alguns outros títulos indicados pela Federação Espírita Brasileira.

Afinal, não adianta tratar somente o corpo sem dar ao espírito o conhecimento e as bases para uma vida cada vez melhor.

GALERA: DROGAS, NÃOOOOO! JUVENTUDE - NOSSO MAIOR TESOURO. SER SAUDÁVEL NÃO É SER OTÁRIO, É VIVER COM SABEDORIA! NÓS SEREMOS O PRESENTE DE AMANHÃ.

Abraços fraternos a todos!

REFERÊNCIAS
1. WIKIPÉDIA - a enciclopédia livre: http://pt.wikipedia.org
2. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Programa de prevenção às drogas e
HIV/AIDS. Escritório contra drogas e crimes (UNODC):
http://www.unodc.org/brazil/pt/campanha_drogas_2007.html
3. MINISTÉRIO DA SAÚDE- Biblioteca virtual: www.saude.gov.br
4. Campanha anti-drogas da Federação Espírita do Brasil.
5. KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro.127. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 5, item 11, p.114.
6. ______. O livro dos espíritos. 91. ed, Rio de Janeiro: FEB, 2007, questão 685-a,
comentário, p. 371.
7. XAVIER, Francisco C. Fonte viva. Pelo Espírito Emmanuel. 36. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Cap. 90 (Varonilmente), p. 233.