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quarta-feira, 18 de abril de 2007

DESCONTENTAMENTO DESCONTENTE

Algo mais que redundante ecoa pelo limítrofe do mínimo!

Mínimo?

Que mínimo será esse?

Hum... são tantos mínimos em nossas vidas... salário mínimo, mínimo de esperança, mínimo de dignidade, mínimo de fé, mínimo de tolerância, etc.

E então?

Qual é o foco da questão?

O foco é justamente a falta de foco, o "atrás das luzes", o despercebido.

Mas que graça tem o despercebido?

Se é despercebido não deve ter nada de substancial a ser mostrado.

É! Depende do foco!

Essa história de foco novamente!?

Certamente vocês, em algum momento de suas vidas, refletiram sobre o custo benefício dos serviços educacionais no país e, sobre como anda essa questão no estado do Rio de Janeiro.
No país, todos sabem que a educação pública sofre com a falta de investimento e a privada exibe uma maquiagem no lugar da eficiência.

E no estado do Rio de Janeiro?

Infelizmente a resposta para essa pergunta está "atrás das luzes" e, a grande maioria da população fluminense não pensa sobre tal questão, pois está muito ocupada assistindo as novelas e os "reallity Shows" da televisão.

O fato impressionante é que através da televisão um dos maiores aglomerados populacionais do país é manipulado e anestesiado diante dos problemas que deveriam ser discutidos. Essa técnica funciona tão bem quem nem mesmo as causas de problemas que podemos chamar de "problemas raízes", como violência, miséria, desemprego e desmandos, são identificadas.

Um detalhe é certo: A educação ministrada nas escolas de forma séria, com a valorização do agente de mudança mais importante de todos os séculos, o professor, mudaria completamente o panorama miserável que conhecemos. Isso colocaria o estado do Rio de Janeiro no topo do ranking nacional de melhores estados em qualidade de educação e de vida. Aplicando as mesmas medidas ao país, colocaria nosso Brasil no patamar daqueles chamados desenvolvidos.

Qual será o motivo de tanto empenho em manter a população submissa ao obscurantismo?

Poderíamos utilizar todas as palavras cabíveis e, mesmo assim, ainda nos faltaria escrúpulos e imaginação para continuar o processo.

Um motivo, gritante como o popular "só não enxerga quem não quer", é que quanto mais favelas existir, quanto mais seus moradores tiverem filhos, mais fácil será a perpetuação no poder. O fato é tão simples quanto subir o morro e distribuir camisetas, dentaduras e cestas básicas.

A estratégia consiste em aparecer muito, em estar ao lado da população, em falar e prometer educação, saúde e emprego, o famoso tripé eleitoreiro, porém tudo isso somente em período eleitoral. No "pós-eleição" raros são aqueles que continuam ao lado de quem os colocou lá. São poucos, mas existem.

Ao invés de eficiência, vemos um show de populismo barato que contribui com a mesmice. Alguns até tentam respirar e produzir algo eficiente, mas como dependem de uma coletividade para aprovar e votar, acabam "morrendo na praia". De praia o estado está repleto, basta escolher uma para "partir dessa para melhor".

Com tanta escassez educacional temos um fato inusitado: dentre os poucos que conseguem uma titulação, alguns acabam se "auto-super-valorizando"! Esse fato é freqüente. o pior é quando o indivíduo se supervaloriza por baixo.

Por baixo?

Sim. Justamente pela falta, da falta, da falta de profissionais realmente aptos ao ensino e transmissão da educação em território fluminense.

No limítrofe do mínimo surge o "descontentamento descontente", mas nem de tão mínimo vive o estado fluminense, que sabe ser máximo somente nos esportes e na inversão de valores.

Que venha o PAN!