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domingo, 22 de outubro de 2006

PSICOPOESIA: ÉTICA DOS VALORES


o iDÉIA nATURAL tem o prazer de promover um texto Pscicopoético escrito por Gustavo R., Engenheiro de Alimentos e Cientista Social. Ele disserta sobre os rumos que a sociedade desenha hodiernamente. O texto descreve de forma crítica e pragmática questões que as pessoas preferem não admitir. Tenham uma boa leitura!

VALORES: ONDE ESTÃO ELES?

Há algum tempo tenho notado uma modificação estrutural em nossa sociedade.
Infelizmente as notícias não são muito animadoras: estamos sendo engolidos pela superficialidade, pelo pragmatismo da falta de valores, escurecimento da educação (aquela recebemos em casa), pelo total individualismo e, por fim, aquele que nunca é admitido, o egoísmo.
Mais quais são os valores que estão sendo ignorados?Dinheiro? Ser o mais popular possível? Possuir carro? Não enxergar os limites da privacidade e da cordialidade com o próximo?
Não! Esses são os novos motores da sociedade atual.
Perdidos em outrora, o respeito, a dignidade, a bondade, a cordialidade, o amor e o simples fato de se importar com as pessoas têm garantido um regresso em nossa evolução mais significativo do que podemos imaginar.
Através do conjunto das regras vigentes é possível dizer se uma pessoa pertence ao seleto grupo que vamos chamar de "SOMOS O MÁXIMO" ou se ela pertence ao grupo dos "Ih! Quem é você?".
O “SOMOS O MÁXIMO” é “ser tudo de bom!” andam pelas ruas enxergando somente os integrantes de seu grupo, são idiotas o suficiente para a consecução de seus próprios desejos sem importar-se com os meios para realizá-los.
Como exemplo, imaginemos um edifício portentoso, com vários apartamentos. Nesses apartamentos residem integrantes dos dois grupos. O “SOMOS O MÁXIMO” não hesita em gritar, arrastar coisas, lotar a casa de pessoas insanas durante as madrugadas e quando lhe convém para satisfazer seus imbecis caprichos, mesmo sabendo que estão prejudicando, invadindo a privacidade e violando direitos dos vizinhos do "Ih! Quem é você?".
O "Ih! Quem é você?" é o grupo dos marginalizados.
Muitas vezes ficam nesse grupo os que não conseguiram acompanhar a futilidade e o aparato material do outro grupo. Não podemos deixar de evidenciar uma minoria pertencente a esse grupo que preserva os valores quase extintos citados acima. Esses em porcentagem de 2 % da população total (minha contabilidade).
Como exemplo de compreensão, imaginemos uma pessoa fora dos padrões sociais atuais: vestida com roupas que lhe são suficientes sem portar uma etiqueta de marca, diferente dos demais no jeito de pensar e se expressar, com colocações e pontos de vista inteligentes e bem observados. Ao entrar em contato com a maioria tal pessoa causa um desconforto nos demais, que insistentemente preocupam-se em analisar os fatores diferenciais. Isso provoca a marginalização e conseqüente isolamento do "diferente".
Mas isso seria um julgamento prematuro e injusto em virtude do desconhecimento das pessoas inocentes que caminham pelas ruas!
Justiça é para “SOMOS O MÁXIMO” que quando se drogam são considerados vítimas, quando desrespeitam não tiveram intenção de fazer e quando aborrecem as pessoas de bem nada acontece.
Em suma, o determinante do curso dos acontecimentos para bem ou para o mal é definitivamente o dinheiro.
Personalidade mutável como as condições meteorológicas têm sido de grande valia nesses últimos tempos...
Se fiz e nada aconteceu, continuo fazendo.
Se fiz e houve resistência, não fui eu!
Se estou com pessoas tranqüilas e éticas, sou ilibado!
Se estou com pessoas hediondas sou escória!
Ah! Doce vida!
Gozo de tudo que posso, finjo tudo que sei.
Estou em todas!
Evidencio-me pelo que tenho e pelo que uso.
As mulheres me procuram.
Usam-me!
Uso-as!
Assim vivo pleno.
Aos outros,
FODAM-SE!
Afinal,
“SOMOS O MÁXIMO”!
"SIMPÁTICOS" COMENTÁRIOS :=)

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