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sexta-feira, 17 de novembro de 2006

CRÔNICAS SOCIAIS

Parte I

Amizade é uma coisa que pode ser considerada nos dias atuais como algo abstrato.
Só existe na teoria e os verdadeiros amigos estão sendo chamados de volta ao céu.
Aqui as leis da amizade foram violadas pelos mesquinhos impulsos da conveniência.

Coisas pertencentes as massas.

Atualmente, para acreditar em amizade verídica, temos que ter acreditado primeiro em Papai noel. Se mesmo assim ainda restar algum amigo, assegure-se de que ele saiba discernir entre o dom da amizade pela amizade e o ato de se dar bem.

Parte II

Considero que a verdade deve ser o hábito inequívoco da alma. Ela não choca as pessoas, no entanto, as atitudes precursoras definem os trâmites da ética e da normalidade.

Com a inversão de valores vigente, o certo se transformou em errado. Passei então para o lado marginal da história. De certa forma acho até confortável...

Não tenho aquela preocupação em fazer tudo o que todos fazem a fim de ser considerado normal.

Para mim, vale muito mais a preservação de meus valores do que partilhar de vis costumes.

Partilhar não seria o verbo correto, aculturar se enquadra melhor, pois se perdemos nossos valores e adquirimos os costumes impostos pelos outros temos aí sua definição.

É, acho muitos de nós ainda têm a alma dos índios de outrora...

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente... Hoje em dia a amizade está cada vez mais desfocada em relação ao Aurélio, amizade um mero papel representado a sociedade, Apertos de mão cada fez mais gelados.